Nesse sentido, os bispos crêem que o debate sobre a mudança climática “oferece a oportunidade de questionar o estilo de vida da sociedade ocidental”, já que “pergunta pela sobrevivência de uma grande parte da humanidade”. É necessário, portanto, “persuadir não só as mentes, mas também os corações de cidadãos, e convencê-los de que se distanciem do modo de viver predominante nos nossos países, muito focados no consumo”.
Outro dos temas tratados, dentro da preocupação geral pelas repercussões da crise, foi a respeito do domingo como dia festivo, questão que está prevista no debate do Parlamento Europeu do próximo mês de dezembro. Os bispos europeus pedem que se respeite o descanso dominical “como um dos fundamentos da ordem social européia”, assim como “uma forma de equilibrar a vida familiar e o trabalho”, frente a recentes legislações européias que ameaçam o domingo por questões políticas ou simplesmente consumistas. Nesse sentido, apelam à “responsabilidade dos membros do Parlamento” para que incluam a proteção do domingo na diretriz sobre o horário de trabalho, especialmente neste momento de crise. (...)
(Ecclesia)
Nota : A ponte crise ambiental/crise econômica/dia de descanso, há muito nas entrelinhas anunciada, agora é revelada às claras. (...) O próprio novo presidente dos EUA já declinou que tratará de retomar o patamar moral americano. Ecos do discurso religioso no meio político é questão de tempo. O futuro chegou. Se amarre na mão poderosa de Cristo.
“Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os requisitos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo, são perturbadores do povo, impedindo a sua restauração ao favor divino e à prosperidade temporal” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 590).
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