Quantas pessoas estão há anos na igreja e ainda nutrem nos pensamentos os pecados do passado? Elas não mais os praticam fisicamente, mas na mente ainda conservam lembranças “gloriosas” daquilo que era errado. E o pior é quando compartilham as recordações pecaminosas com outros. Agindo assim, provam a falta de arrependimento sincero dos erros passados. E aí está o principal motivo por que não conseguem a libertação imediata e muito menos o novo nascimento. O arrependimento é a “ordem do dia” na Bíblia Sagrada. Os profetas, o Senhor Jesus, os discípulos e a igreja primitiva se aplicavam na pregação do arrependimento. O Senhor Jesus iniciou Seu ministério proclamando o arrependimento: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 4.17). Antes de Sua ascensão, ordenou aos discípulos que, em Seu nome, se pregasse o arrependimento para remissão (perdão) de pecados a todas as nações (Lucas 24.47). A razão por que todos os homens de Deus anunciavam o arrependimento se deve ao fato de eles não verem outra alternativa para ajudar a pessoa sofrida a ser resgatada do seu mundo infernal. Somente através do arrependimento — atitude prática da fé cristã — a pessoa se livra de todos os males. E foi exatamente isso o que o Senhor Jesus disse quando repetiu duas vezes: “Se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lucas 13.3;5). Arrepender-se significa abortar o pecado e, em seguida, sentir profunda tristeza por tê-lo cometido. Agindo assim, a pessoa está provando para si mesma, para as demais pessoas e, sobretudo, para o diabo, que a fé cristã não é teórica como a dos fariseus hipócritas. E é justamente esse o tipo de fé que agrada a Deus e produz benefícios imediatos e eternos. Some-se a isso o fato de que se não há sincero arrependimento, também não há Salvação. Deus abençoe a todos.
Fonte : www.aoqhe.com